
Se, por exemplo, numa família, uma criança foi entregue para adoção, mesmo numa geração anterior, então um membro posterior desta família se comporta como se ele mesmo tivesse sido entregue. Sem conhecer este emaranhamento ele não pode se livrar dele. A solução segue o caminho contrário: a pessoa que foi entregue para adoção entra novamente em jogo. É colocada, por exemplo, na Constelação Familiar. Quando essa pessoa volta a fazer parte do sistema familiar e é honrada, ela olha com afeto para os descentes e estes estão liberados do emaranhamento.
Isso significa que a injustiça cometida em
gerações anteriores será representada e sofrida posteriormente por alguém da
família para que a ordem seja restaurada no grupo. A consciência do grupo atende
à lei de que quem pertenceu uma vez ao Sistema tem o mesmo direito de
pertencimento dos outros. Essa injustiça é expiada através do Emaranhamento sem que as pessoas
afetadas saibam disto.
Bert Hellinger - Criador das Constelações Familiares em seu livro: Constelações Familiares: o reconhecimento das ordens do amor.