quarta-feira, 14 de maio de 2014

Conceito básico das Constelações Familiares

     Criador das Constelações Familiares, Bert Hellinger nasceu na Alemanha em 1925, ex-seminarista católico, estudou filosofia, teologia e pedagogia. Conhecedor de vários modelos de terapia, incluindo psicoterapia de grupo, psicanálise, hipnoterapia, terapia primal, análise transacional e PNL. Desenvolveu então, a abordagem das Constelações Familiares e a concepção das Ordens do Amor ou Leis dos Relacionamentos Humanos.
      O termo original desta abordagem é “Familienaufstellung”, cujo sentido literal seria “colocar a família na posição”. Este termo traz a ideia inicial que era posicionar as pessoas em lugares específicos nos espaços, caracterizando as intervenções iniciais que datam da década de 80. A Constelação Familiar consiste no posicionamento físico/emocional de representantes dos elementos importantes do tema do cliente. Com a ajuda de um grupo terapêutico ou com bonecos, objetos ou âncoras de solo, mostram através dos movimentos, as conexões estabelecidas inconscientemente entre o tema (sintoma) e sua implicação sistêmica no grupo.
     Neste trabalho o movimento de harmonização das conexões estabelecidas nas relações, quaisquer que sejam, tem como meta o amor. Aqui, julgamentos e diferenciações entre “o bem ou o mal”, assim como ideias de “certo ou errado”, “inclusão ou rejeição”, “melhor ou pior”, ou ainda a diferença entre “vida e morte”, deixaram de ter separação. A separação não existe quando se apropria de uma consciência maior, em uma dimensão espiritual. Esta consciência maior é uma consciência criativa que cria tudo e está sempre em movimento, chamada pelo autor de Consciência Universal ou Consciência Espiritual.

    Para Bert Hellinger, este amor, que ele denomina de amor do espírito, é uma atitude. Aceita tudo tal como é, simplesmente porque existe. Esse amor desconhece o julgamento que decide se algo deve existir ou não, pois só o fato de que algo existe significa que foi pensado por um espírito criador, tal como é, e assim é amado.

Adaptado de Marusa Helena das Graças Gonçalves

Nenhum comentário:

Postar um comentário